Gasolina tem novo reajuste e chega a custar em média R$ 5,15 em postos de Rio Branco 86v6u
Em um dos postos da capital, combustível subiu R$ 0,17 e consumidores reclamam. Diesel teve aumento de 9.5%. x4z3x
Por Aline Vieira, Jornal do Acre 2ª Edição, Rio Branco

Um novo
reajuste no preço do combustível pegou muita gente de surpresa no final de
semana. Na capital acreana, Rio Branco, na maioria dos postos, o preço do litro
da gasolina comum, que custava em média entre R$ 4,72 a R$ 4,99, agora está
custando entre R$ 5,05 e R$ 5,15.
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O novo valor
ou a valer depois que a Petrobras
anunciou, na sexta-feira (31), um aumento de 1,54% nas
refinarias.
Os motoristas
dizem que não aguentam mais tanto aumento. “Com certeza, todo aumento que venha
para o consumidor, pesa no nosso bolso. Principalmente para quem é aposentado,
que faz tratamento como eu. O jeito é tentar economizar”, reclama a aposentada
Fátima Leitão.
O autônomo
Antônio Ossemar também reclama do reajuste. “É o jeito aceitar, porque esse é o
Brasil. Vai ser o jeito trabalhar na pernada mesmo. Não tem nem palavras, é
revoltante. Fico imaginando a situação do interior do estado, que é ainda
pior”, disse.
Gasolina
mais cara do país
O Acre tem a
gasolina mais cara do país e teve também o maior percentual de aumento do
semestre. Segundo levantamento mensal do Índice de Preço, o estado registrou um
acréscimo de 35% no valor do combustível.
No Acre, em
janeiro deste ano, a gasolina estava custando em média R$ 4,75, em março ou
para R$ 4,78, em junho o preço subiu para R$ 4,97 e em julho para R$ 4,99.
Agora, no início de setembro, o preço foi reajustado para R$ 5,15.
O etanol em
janeiro estava custando em média R$ 3,65, em abril ou para R$ 3,99 e se
manteve nesse valor. Já o diesel, em janeiro custava R$ 4,10, em março o valor
reduziu para R$ 4,09, em abril voltou a custar R$ 4,10 e agora, no início de
setembro o preço foi reajustado em 9,5% chegando a R$ 4,49.
Conforme os motoristas, encher o tanque está cada vez
mais difícil. O professor Marcelo Araújo conta que a solução é buscar rotas
mais curtas para tentar economizar.
“Nessa situação não tem como
encher o tanque. A gente faz um monte de recorte nas ruas para poder chegar no
destino, porque não tem condições. Não tem como pagar mais do que isso. Durante
o ano tem vários aumentos que você já até desistiu de andar de carro para poder
economizar”, afirma Araújo.