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Transplantados voltam a denunciar falta de medicamento e estrutura em hospital no Acre 3z6y5k

Problemas são enfrentados pelos pacientes que fazem hemodiálise e também os transplantados. Unidade disse que a por reformas para melhorar atendimento. 2q1v4v

Por Aline Nascimento, G1 AC, Rio Branco
Mofo é visto em teto de sala de atendimento do Hospital das Clínicas (Foto: Wanderli Ferreira/Arquivo pessoal)
Falta de reagentes, mofos nas paredes, teto e mau cheiro são alguns dos problemas relatados por paciente renais do Hospital das Clínicas, em Rio Branco. Além da falta de estrutura, a Associação de Pacientes Renais Crônicos e Transplantados do Acre denuncia ainda superlotação nos horários da hemodiálise.

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A diretora do Hospital das Clínicas, Juliana Quinteiro, explicou que o espaço a por reforma para melhorar o atendimento dos pacientes. Ela confirmou que o mau cheiro sentido na unidade é devido ao retorno dos esgostos, mas isso só ocorre quando chove


"Estamos com uma emenda parlamentar que contempla uma reforma no espaço, que já foi até iniciada. Nesse momento, se for o caso, podemos fazer uma pintura. Estamos procurando melhorias", confirmou.


Transplantada há 1 ano e 6 meses, a aposentada Berenice Sales, de 46 anos, conta que por várias vezes faltam reagentes, como tacrolimo. Ela diz ainda que já teve que interromper uma consulta porque estava chovendo e molhava dentro da sala.

Falta de estrutura tem deixado pacientes renais insatisfeitos com o atendimento  (Foto: Wanderli Ferreira/Arquivo pessoal)
“Tenho a imunidade baixa e a sala é cheia de mofo, fico ando mal. Tenho medo de pegar uma doença no pulmão. Um dia desse começou a chover e molhou tudo. Todo mundo teve que sair do hospital e a médica levou a gente para o hospital do idoso”, complementou.


A paciente relatou ainda que a unidade ficou mais de um mês sem oferecer um exame necessário para o tratamento. Outro procedimento importante para os pacientes, mas que, segundo Berenice, nunca foi oferecido, custa R$ 300 e deveria ser oferecido pela unidade.


“É cálcio, potássio para fazer [exames]. Não está tendo. De vez enquanto tenho diarreia e preciso fazer um exame. Precisamos fazer e aqui não faz. Nunca fez, pedimos direto. Custa R$ 300 e não tenho condições de fazer. Quem quer fazer paga particular”, acrescentou.

Paciente disse que teme pegar uma doença no pulmão por causa do mofo  (Foto: Wanderli Ferreira/Arquivo pessoal)

Superlotação

O presidente da Associação, Wanderli Ferreira, falou que a unidade precisou abrir outro turno para atender os pacientes que fazem hemodiálise. Porém, mesmo com essa nova opção, os pacientes precisam ir mais cedo para ter uma vaga e quem mora no interior do estado volta tarde para casa.


"A unidade foi feita para funcionar em três turnos. Os primeiros pacientes entram às 5h, fazem quatro horas de hemodiálise e às 9h entra outra turma. Essa turma sai 13h30, que entra o terceiro turno que fica até às 18h30. Mas, agora tem o quarto turno e tem gente saindo quase duas da madrugada", reclamou.

Ferreira revelou que os problemas enfrentados pelos pacientes são recorrentes e já foi pedido uma solução para a unidade.


"É chegando gente e os problemas se agravando. Tem gente de município no quarto turno que sai tarde e de madrugada. Tem idosos fazendo. É gravíssimo. Há muito tempo a gente vem tentando resolver isso”, afirmou

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