No Acre, jogador de futebol trabalha como motorista particular para complementar renda 22z6d
Por falta de calendário para os clubes pequenos, os jogadores acabam procurando trabalhos paralelos 3a4h
PÂMELA BARBOSA, DA CONTILNET
Gilberto, atacante do Humaitá, trabalha como motorista para complementar a renda familiar. Por causa dos baixos salários no futebol acreano o jogador optou por um trabalho fora dos campos.

O atacante na partida contra o Vasco-Ac/Foto: Arquivo Pessoal
O contrato com o time de Porto Acre vai até o mês de maio, se não houver renovação e contrato com outro clube o atacante já tem outro emprego lhe resguardando. Gilberto é motorista do ex-vereador Barãozinho há quase 6 anos.
Pelo fato dos treinos serem realizados pela manhã e tarde, muitos jogadores não conseguem conciliar outros trabalhos e acabam abandonando o futebol. Não é o caso do jogador, que durante os três ou quatro meses de competições é liberado pelo patrão para treinar e jogar pelo Humaitá.

Jogador e seu patrão, o ex-vereador Barãozinho/Foto: Arquivo Pessoal
O atleta lembra que já trabalhou como servente em construções e conta que como trabalhava no sol quente, preparando massa e carregando concreto já chegava para as competições preparado fisicamente.
Ressalta ainda que trabalhando de motorista a maior dificuldade é para recuperar a forma física por causa da vida corrida, e precisa começar a treinar três meses antes do campeonato começar para recuperar o físico.