Cai número de registro de soropositivos no Acre 4x681t
Em 2016, foram registrados no Acre 61 novos casos de Aids. O número é 17% menor que o notificado em 2015, quando surgiram 74 casos da doença. O levantamento divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde é feito com base em dados dos núcleos de vigilância de todos os municípios do Acre.
Segundo o coordenador do departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis/Aids, Nelson Guedes, a redução nos casos é resultado das ações de conscientização, principalmente quanto ao uso da camisinha.
"Nós trabalhamos a muito tempo com a prevenção, a conscientização da população, a importância do preservativo. Ressaltamos também nossos parceiros. Somos uma instituição, mas que também contamos com secretarias municipais, outras secretarias estaduais e Ong's", disse.
A preocupação não diminui, com o gráfico decrescente. As faixas etárias com maior incidência e o público homossexual continuam sendo alvos das campanhas. "Voltado para a questão dos homos, a sexualidade masculina, que está voltando agora para nível de Brasil e estado do Acre, e na faixa etária entre os 20 e 34 anos, lembrando também que na terceira idade também temos casos de Aids, quanto portadores. Pra isso estamos fazendo oficinas e também criando novas parcerias, no caso dos idosos com o Sesc", explica o coordenador. Em todo país, o número de casos de Aids dobrou entre os jovens.
Segundo a Sesacre, existem no Acre 1057 pessoas em tratamento, ou por que são portadoras do HIV ou por que já desenvolveram a Aids. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter Aids.
Há muitos casos de pessoas soropositivas que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação.
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