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Após briga, mãe invade escola e dá chineladas no rosto de estudante

‘Perdi o controle’, diz suspeita de agressão em Cruzeiro do Sul.
Mãe confundiu a aluna com uma jovem que brigou com a filha.

Adelcimar CarvalhoDo G1 AC
Tia de aluna agredida cobra providências (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)Tia de aluna agredida cobra providências (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)
Uma aluna de 16 anos do Colégio Estadual Dom Henrique Ruth, em Cruzeiro do Sul, registrou um boletim de ocorrência após ter recebido chineladas no rosto da mãe de uma jovem que também estuda no colégio. O caso aconteceu na tarde de sexta-feira (3) e, segundo a agressora, foi motivado porque ela confundiu a adolescente com uma menina que teria agredido sua filha.
Maria Auxiliadora Varela da Silva, de 58 anos, conta que a filha ligou dizendo que havia brigado com uma amiga por causa de um trabalho escolar. Com raiva do acontecido, a mãe foi até o colégio encontrar a adolescente e tirar satisfações, mas agrediu a pessoa errada.
“Não nego, dei umas chineladas na menina pensando que ela tinha batido na minha filha. Perdi o controle. Fico com sentimento de culpa. Pedi perdão lá mesmo na escola e espero que ela me perdoe de coração. Lamento pelo que fiz, pois foi uma decisão impensada de minha parte", alega.


Abalada, a menor agredida não quis comentar o caso. A tia dela, Joice Alencar Matos, de 29 anos, entretanto, cobra providências das autoridades.

"Minha sobrinha não tinha nada a ver com a briga. Isso é uma coisa inissível. Quero saber qual o papel da escola. Cadê o porteiro? Alguém precisa tomar uma providência. A agressora pediu desculpa, disse que estava muito nervosa. Mas se ela estivesse armada o que poderia ter acontecido?", questiona.
Falta de segurança
O colégio comporta 1.748 alunos divididos em três turnos, porém, não possui alguém que controle a entrada e saída dos estudantes Segundo o diretor, Jair de Souza Costa, o clima é de insegurança.

"Infelizmente este é o cenário que enfrentamos na maioria das escolas. Nossa escola não disponibiliza de porteiro e isso é um agravante, a escola fica vulnerável. Fazemos um revezamento, mas infelizmente não conseguimos”, lamenta.
O coordenador Regional de Educação, Charles André, diz ter ciência do problema e garante que a Educação está tentando implantar uma forma de monitoramento para reforçar o colégio.
"Reconhecemos essa carência e temos orientado os gestores a organizarem o fluxo de entrada e saída do recinto escolar com os profissionais que atuam em cada estabelecimento. Estamos trabalhando a implantação de monitoramento eletrônico nas escolas. Temos uma reivindicação do Conselho de Diretores e estamos vendo como resolver essa situação", finaliza.

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