Família mostra que preso morreu por espancamento 2si1v
Em todo o corpo há marcas de violência
José Antônio Nascimento, 36, morreu sábado (5), no hospital de Senador Guiomard. Ele era um dos detentos do presídio da cidade. A direção da unidade alega que a causa da morte é “indeterminada”. Familiares dizem que, informalmente, pessoas da direção alegaram que o detento morreu de overdose. A família questiona a versão oficial. Com provas.
Durante o velório de José Antônio, familiares tiraram fotos de partes do corpo em que ficam evidentes as marcas de espancamento a que o detento foi submetido. Todo o corpo do ex-presidiário tem marca de violência.
A última pessoa a falar com José Antônio foi a irmã dele, Samara do Nascimento. “Meu irmão disse que estava com uma dor no peito há uma semana. Ele disse que ia ‘bater grade’ para chamar atenção para ser levado ao hospital”, lembrou. “Meu irmão não tinha um hematoma no corpo”.
Essa visita foi realizada no fim da manhã de sábado. Aproximadamente 12 horas depois, por volta da meia noite, Samara recebe um telefonema de uma suposta “assistente social da Saúde”, informando que o irmão dela havia tido uma overdose após ingerir uma droga durante uma revista.
“Nas costas dele, há marcas de cassetete”, diz outro familiar. “Eles [referindo-se à direção] não gostam quando se reclama que precisamos de tratamento de saúde”.
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