Acre comemora hoje 51 anos de fundação como Estado independente 1j3p3h
O Acre comemora neste sábado, 15 de junho, 51 anos de transformação de
território federal em Estado independente. Seu histórico de criação se
diferencia de todos os demais Estados do país, por ter sido o único a
lutar armado para pertencer ao Brasil.
A terra verde desta parte do mapa, de população ordeira e hospitaleira,
ultraa o cinquentenário sem perder o foco de suas raízes, que são
fincadas na altivez e na vontade de continuar crescendo.
ACRE foi transformado em Estado por força da Lei 1.470, do Congresso Nacional, em 15 de junho de 1962 – Fotos: Divulgação
Um pouco do histórico e geografia do Estado
O Acre foi transformado em Estado por força da Lei 1.470, do Congresso Nacional, em 15 de junho de 1962. Ele um dos 27 Estados brasileiros, sendo o 15º em extensão territorial, com uma superfície de 164.221,36 Km², correspondente a 4,26% da Região Norte e a 1,92% do território nacional. Os limites do Estado são formados por fronteiras internacionais com Peru e Bolívia e por divisas estaduais com os Estados do Amazonas e Rondônia. As cidades mais populosas são: Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá e Sena Madureira. Principais rios: Juruá, Tarauacá, Muru, Envira, Xapuri, Purus, Iaco, Acre. Número de municípios: 22
O Acre segundo os historiadores 3q5d1j
Unificada a partir de 1920, a istração do Acre ou a ser
exercida por um governador nomeado pelo Presidente da República. Até que
em 15 de Junho de 1962 foi sancionada, pelo Presidente da República
João Goulart, a Lei 4.070, que elevou o Acre a categoria de Estado. E em
Outubro de 1962 foi eleito o primeiro governador do Estado do Acre,
José Augusto de Araújo.
O nome Acre surgiu de “Aquiri”, que significa “rio dos jacarés” na
língua nativa dos índios Apurinãs, habitantes originais da região
banhada pelo rio que empresta o nome ao Estado. Os exploradores da
região transcreveram o nome do dialeto indígena, dando origem ao nome
Acre. Os primeiros habitantes da região eram os índios, até 1877, quando
imigrantes nordestinos arregimentados por seringalistas para trabalhar
na extração do látex, devido aos altos preços da borracha no mercado
internacional, iniciaram a abertura de seringais. Este território, antes
pertencente à Bolívia e ao Peru, foi aos poucos sendo ocupado por
brasileiros. Os imigrantes avançaram pelas vias hidrográficas do rio
Acre, Alto-Purus e Alto-Juruá, o que aumentou a população de local de
brancos em cerca de quatro vezes em um ano.
Buscando garantir o domínio da área, os bolivianos
instituíram a cobrança de impostos sobre a extração da borracha e a
fundação da cidade
de Puerto Alonso. Após conflitos armados a cidade foi retomada por
brasileiros e rebatizada como Porto Acre. A revolta dos brasileiros
diante destas medidas resultou em conflitos que só tiveram fim com a
do Tratado de Petrópolis em 17 de novembro de 1903, no qual o
Brasil adquiriu o território do Acre.
Na região de fronteira com o Peru também houve controvérsias quanto
aos limites territoriais. Em setembro de 1903, os peruanos foram
expulsos das áreas ocupadas, sendo resolvido o ime territorial em 8
de setembro de 1909, tendo como representante nas negociações o Barão do
Rio Branco, então Ministro das Relações Exteriores.
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