Escutas telefônicas apontavam que quadrilha presa no Acre se intitulava G-7 s3xv
MÁFIA DAS LICITAÇÕES
“Eles se tratavam como G-7. É um grupo que atua especialmente na construção civil, que se aliou sob a forma de cartel”, diz superintendente da Polícia Federal no Acre, sobre quadrilha de secretários e empreiteiros que atuam no Estado
Após os 15 mandados de prisão cumpridos na manhã desta
sexta-feira em Rio Branco, a Polícia Federal no Acre informou que as
empresas envolvidas no esquema de desvio de dinheiro público se
intitulava G-7, o que motivou o batismo da operação policial de G-7.
Segundo o superintendente da PF no Acre, Marcelo Salvio
Rezende, o grupo se revezava no ganho das licitações para obras
executadas pelo governo estadual. De acordo com ele, o esquema pretendia
até ampliar o número de empresas envolvidas, chegando até a G-8 ou G-9.
Os presos serão indiciados por desvio de verbas
públicas, crime contra a ordem econômica por formação de cartel,
falsificação de documentos, peculato, corrupção ativa e iva e
formação de quadrilha.
A polícia afirma que o governo chegou a pagar por
serviços não executados pelas empresas. Uma das atuações da quadrilha
era o programa “Ruas do Povo”, de pavimentação de ruas em 22 municípios
acreanos. O programa era capitaneado pelo diretor do Departamento de
Pavimentação e Saneamento (Depasa), Gildo César, preso pela PF.
De acordo com o superintendente, o grupo mostrava
interesse em participar das licitações da Cidade do Povo, maior programa
habitacional executado pelo governo Tião Viana (PT), com custo orçado
em um R$ 1 bilhão.
As investigações foram iniciadas em 2011, e culminaram com a identificação de um grupo de sete empresas do ramo de construção civil, que atuavam em conjunto para fraudar licitações de obras públicas no Estado. As empresas simulavam concorrer entre si, garantindo, assim, que uma delas sempre vencesse a licitação. Os concorrentes que não integrassem a organização criminosa eram eliminados ainda na fase da habilitação técnica, primeira fase da licitação, em que a istração pública exige da empresa comprovação de sua aptidão técnica para realizar o serviço.
http://noticias.terra.com.br/brasil/policia/escutas-telefonicas-apontavam-que-quadrilha-presa-no-acre-se-intitulava-g-7,bdf36f1b54f8e310VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html
As investigações foram iniciadas em 2011, e culminaram com a identificação de um grupo de sete empresas do ramo de construção civil, que atuavam em conjunto para fraudar licitações de obras públicas no Estado. As empresas simulavam concorrer entre si, garantindo, assim, que uma delas sempre vencesse a licitação. Os concorrentes que não integrassem a organização criminosa eram eliminados ainda na fase da habilitação técnica, primeira fase da licitação, em que a istração pública exige da empresa comprovação de sua aptidão técnica para realizar o serviço.
http://noticias.terra.com.br/brasil/policia/escutas-telefonicas-apontavam-que-quadrilha-presa-no-acre-se-intitulava-g-7,bdf36f1b54f8e310VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html