Energia elétrica vai ficar mais barata para residências e indústrias 395315
O anúncio foi feito pela presidente Dilma Rousseff. Para o consumidor
residencial vai ficar em média 16,2% mais barata, e para as indústrias a redução
chega a 28%.
A conta de luz vai ficar mais barata, a partir do ano que vem. O anúncio foi
feito na quinta-feira (6) pela presidente Dilma Rousseff. Os varejistas
ficaram de fora, e o preço cai para o consumidor residencial e para a
indústria.
Ao anunciar a redução, a presidente Dilma Rousseff disse que as empresas vão
ficar mais competitivas. E ela ainda aproveitou o pronunciamento para mais uma
vez criticar os bancos. Comemorou a redução da taxa básica de juros, a Selic,
mas disse que ainda não está satisfeita e cobrou: quer que as as de
cartão de crédito reduzam para, segundo ela, níveis civilizados das taxas
cobradas dos consumidores. E avisou que não vai descansar enquanto isso não
acontecer.
Quando a fatura de energia chega é sempre um susto. “Eu nem fico em casa. Eu
chego em casa e , repente , está a conta R$ 80. Não fiz nada, fica difícil”, diz
Tiago Rocha, gerente.
E uma redução no valor? “Está bom”, afirma um homem.
“É muito bem vinda, seja de energia elétrica ou qualquer imposto”, fala outro
homem.
Segundo o governo, a conta de luz para o consumidor residencial vai ficar
mais barata. Em média 16,2%, e para as indústrias a redução vai chegar a 28%.
“Esta queda no custo da energia elétrica tornará o setor produtivo ainda mais
competitivo. Os ganhos, sem dúvida, serão usados tanto para redução de preços
quanto para o consumidor brasileiro, como para os produtos de exportação. O que
vai abrir mais mercados, dentro e fora do país”, afirma Dilma.
A medida, de acordo com o governo, vai servir também para ajudar as
indústrias em dificuldades, para evitar demissões. A redução na conta começa a
valer em janeiro do ano que vem.
Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria, o custo médio da tarifa
de energia elétrica para o setor é de R$ 330 por megawatt/hora: o 4º mais alto
do mundo. Atrás apenas do cobrado na Itália, na Turquia e na República Tcheca. E
quase metade do valor da conta é de encargos e tributos.
Para a CNI a redução da tarifa diminuirá o custo dos produtos brasileiros. Já
a Fiesp
declarou que o preço justo da energia não é um presente do governo, mas um
direito de todos os brasileiros. A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro
aprovou a medida, mas defende redução maior.
“Essa redução de até 28% vai ser importante, vai ajudar bastante, mas para
alcançarmos a zona de competitividade mundial precisaríamos ter um patamar de
35%”, Cristiano Prado, gerente da Firjan.
Para a Associação Brasileira dos grandes consumidores, a redução é histórica.
E sinaliza um novo ciclo de desenvolvimento do país.
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/09/energia-eletrica-vai-ficar-mais-barata-para-residencias-e-industrias.html